Uma dupla de jornalistas do The Guardian realizou uma investigação global de 5 anos sobre um esquema milionário de propinas entre a BAE, gigante inglesa do segmento bélico e quarta maior empresa do mundo, e a realeza da Arábia Saudita.
O detalhe mais fascinante sobre a história: ao invés de publicarem a investigação no jornal ou escreverem um livro sobre o assunto, a dupla criou um website, BAE Files, sem restrições de formato e espaço, com todos as evidências e documentos encontrados, e de braços abertos para colaborações de jornalistas do mundo inteiro.
Para um esquema de proporções épicas e abrangência multicontinental, uma dupla de jornalistas e uma capa de jornal não bastam. Uma iniciativa como a do BAE Files permite o aprofundamento no assunto, a investigação coletiva de gente presente no itinerário do caso e a atualização constante e imediata a cada achado, ao invés de retratos estáticos e fechados, sacramentados no formato impresso. Taí o futuro do jornalismo.
Para saberem mais sobre o assunto, leiam essa matéria da Press Gazette.
30.7.07
jornalismo colaborativo
postado por fernando araújo às 3:24 PM
Marcadores: BAE, internet, jornalismo, the guardian
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