Nove sujeitos da remota Dakota do Sul, provavelmente os únicos indies dentro de um perímetro de 200 km, decidem pagar tributo à banda de suas vidas, Broken Social Scene. Juntam trocados, compram uma pilha de instrumentos velhos e decidem, no palitinho, o que cada um tocará. A técnica é um mero detalhe: o que importa é registrar as melodias que latejam no consciente coletivo. Fazer, acima de tudo. O ótimo é o inimigo do bom. Se não sabem arpeggios ou escalas pentatônicas, que, pelo menos, toquem com o dobro de energia. Porque a música, acima de tudo, deve ser emocional, calorosa. Dez notas dentro de um segundo não movem as pessoas como corais entoando ba-ra-ra-ras em pura entrega litúrgica ou 9 instrumentos no volume máximo, baixando, ainda mais, o lo-fi da gravação, mas deixando clara a maneira como cada um dos We All Have Hooks for Hands vive de melodia e emoção.
3.7.07
lou fai
Nove sujeitos da remota Dakota do Sul, provavelmente os únicos indies dentro de um perímetro de 200 km, decidem pagar tributo à banda de suas vidas, Broken Social Scene. Juntam trocados, compram uma pilha de instrumentos velhos e decidem, no palitinho, o que cada um tocará. A técnica é um mero detalhe: o que importa é registrar as melodias que latejam no consciente coletivo. Fazer, acima de tudo. O ótimo é o inimigo do bom. Se não sabem arpeggios ou escalas pentatônicas, que, pelo menos, toquem com o dobro de energia. Porque a música, acima de tudo, deve ser emocional, calorosa. Dez notas dentro de um segundo não movem as pessoas como corais entoando ba-ra-ra-ras em pura entrega litúrgica ou 9 instrumentos no volume máximo, baixando, ainda mais, o lo-fi da gravação, mas deixando clara a maneira como cada um dos We All Have Hooks for Hands vive de melodia e emoção.
postado por fernando araújo às 1:22 AM
Marcadores: indie, mp3, música, we all have hooks for hands
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