7.12.07

trava-língua - pedro I

Qual a razão de inserirem como critério político a gramática de um sujeito? Ou o uso incorreto dela? Atacar a "inteligência" de alguém é até aceitável, mas através de erros de português é no mínimo ingênuo. Já está bem claro que nosso presidente continua errando e saindo nas pérolas da Veja, mas a oposição não percebe que eles só colaboram para o sucesso da mensagem que ele quer passar? Língua tem que aproximar o eu do outro e não há maneira mais convincente do que através de uma gramática natural. Ainda mais para o nosso país. O "mal" uso da gramática é um recurso linguístico evidente do Lula para gerar identificação com seu público, pois a mensagem dele adquire um teor muito maior de inteligibilidade. Se pegássemos qualquer discurso do Lula íriamos deparar com exemplos de um senso comum terrível, que contudo vão ao encontro de um sem-número de pessoas. Língua deve ser inclusiva e gramática ao meu ver exclui os que não têm domínio sobre ela. E presidente não é técnico, não precisa estudar Sociologia, muito menos Filosofia pra saber governar.
A imprensa não cai no truque não, provavelmente a que está aí teve uma formação "pasqualiana" idiota, gramaticista e capaz de confirmar uma briga gigante que meus professores de esquerda têm com o direito que, a saber, é a tal "manutenção de poder através da linguagem" no Judiciário.

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