Eu sei que álcool gratuito é sensacional, ainda mais champagne, mas fico chocado com o tipo de humilhação pela qual as pessoas passam para receberem um convite ou entrarem em uma festa com boca livre.
Não tomo álcool pelo gosto. Tomo pelo seu efeito mesmo. Gosto por gosto, prefiro um suquinho. De acerola, provavelmente.
Para chegar ao efeito desejado do álcool, não é necessário gastar muito. Vodka dá conta do recado, por um preço bem justo. Não precisa ser Absolut. Basta não intoxicar.
Por que tanto esforço então? Busca pelo privilégio como auto-afirmação?
"Nossa, estou bebendo de graça, em uma festa exclusiva... Até que não sou tão loser assim".
Claro, os anos de politicagem, a média com as PRs da cidade, a ligação coincidente à data do evento para alguém da organização e os inúmeros "pô, pensei que fossemos amigos" são os típicos vestígios de uma pessoa vitoriosa na vida.
1.11.06
the begging crashers
postado por fernando araújo às 12:28 AM
Marcadores: cultura popular, festas, VIP
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